A rotina de estudos acadêmicos envolve muitos trabalhos, semanas exaustivas de provas, grande pressão externa e cobrança por resultado. O que muitas pessoas não param para pensar é como tanta responsabilidade no dia a dia do estudante pode desencadear emoções negativas no decorrer do ano. Como consequência, muitos universitários sofrem de estresse nos estudos.
Diante disso, muitos alunos (inclusive do Ensino Médio) podem responder a isso de forma negativa, apresentando consequências psicológicas e biológicas. Se o estresse estudantil não for mitigado, poderá trazer impactos muito sérios para a vida do estudante.
Neste post, você verá 6 consequências que o estresse pode causar na vida acadêmica. Confira!
Antes de lhe falar sobre os impactos do estresse nos estudos, consideramos importante atualizar você sobre o que significa esse termo/condição.
De acordo com o Dicionário Online Priberam de Português, o significado do substantivo masculino estresse é:
“Conjunto das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por vários estímulos ou agentes agressores, como o frio, uma doença infecciosa, uma emoção, um choque cirúrgico, condições de vida muito ativa e trepidante, etc.”
O fato é que o estresse é uma parte normal e natural de nossas vidas. É uma reação evolutiva que prepara nosso corpo para enfrentar uma situação difícil e potencialmente perigosa. O estresse tem múltiplos efeitos no corpo, mas seu objetivo essencial é nos preparar para uma ação imediata: lutar ou fugir.
Sempre há metas e prazos a cumprir. Passamos, pelo menos, cinco anos da nossa vida em um curso de graduação, podendo se estender para onze, se engatarmos residência, especialização ou pós-graduação. Todos esses anos implicam, ao longo do tempo, uma série de provas periódicas e exames de fim de semestre. Então, como estudar na faculdade sem estresse se ele já está embutido no sistema educacional?
Mas se o estresse é, por sua natureza, inerente ao perigo físico e a educação é um esforço de longo prazo, a mistura de estresse e educação pode ser uma fórmula para o desastre, não é mesmo?
Agora que você já sabe o que é e o que pode causar o estresse escolar, vamos aos impactos que ele pode ter nos estudos! Boa leitura!
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De acordo com especialistas, o estresse pode estar associado a uma série de problemas de saúde ou mesmo agravá-los. Entre eles: hipertensão, diabetes e neurastenia, que se trata de um transtorno psicológico que leva o paciente a apresentar enfraquecimento do sistema nervoso central, causando fraqueza, esgotamento emocional, dor de cabeça e cansaço em excesso.
Embora o estresse tenha a função de nos fazer tomar atitudes de sobrevivência, um dos maiores problemas do estresse é o comprometimento mental, que pode afetar os processos de tomada de decisão, tudo para lidar com o contexto atual de forma rápida e decisiva.
Pessoas estressadas, muitas vezes, podem apresentar um quadro semelhante ao TDH cujos sintomas são:
Apresentar esses sintomas pode ser de grande prejuízo para o aluno, pessoal e socialmente, pois ele terá dificuldades, como:
A motivação é um elemento diferenciador entre o desenvolvimento acadêmico adequado e inadequado. A motivação é de fundamental importância para que os alunos demonstrem interesse pela sua formação e predisposição para aprender.
Quanto mais motivado o aluno estiver, mais envolvimento terá no estudo, mais dedicação e atenção prestará às aulas, lições e trabalhos, consequentemente, mais fácil será o alcance de seus objetivos acadêmicos. Da mesma forma, a motivação lhes permitirá progredir em suas competências e habilidades, bem como superar suas limitações.
Dessa forma, um aluno desmotivado devido ao estresse não demonstra interesse e, consequentemente, não alcança bons resultados acadêmicos.
Para muitos estudantes, uma prova é só mais uma prova. Porém, para outros, envolve um processo de estresse e ansiedade que não só pode paralisá-los antes do exame ou fazê-los ter menos desempenho como também atingi-los fisicamente, causando dores de cabeça ou de estômago.
O fato é que é justamente esse medo de fracassar que o estresse pode causar que pode levar o aluno a não ter bons resultados. O medo pode deixar o aluno ansioso e, então, fazer com que ele tenha “brancos” na hora da prova.
O baixo desempenho acadêmico costuma ser associado à falta de interesse dos alunos, preguiça e questões semelhantes. No entanto, como você viu lá atrás, o estresse na faculdade pode deixar o aluno desmotivado, e a desmotivação é um dos fatores que levam ao baixo rendimento.
Como resultado, o baixo rendimento pode afetar as notas de tal forma que o estudante acaba reprovando em um ou mais módulos. Tudo isso, então, acaba virando uma “bola de neve” que, a longo prazo, também impactará o tempo que o aluno levará para se formar.
Depois de muito tempo sob muito estresse, o corpo pode apresentar as seguintes reações:
Os especialistas insistem que, quando qualquer um dos sintomas acima mencionados aparecer repetidamente, medidas sejam tomadas para se evitar o estresse. As dicas de como reduzir o estresse mental são:
Como você viu ao longo deste post, o estudante universitário passa por muita pressão, por isso, precisa aprender como lidar com o stress do dia a dia. Só assim conseguirá terminar os estudos em tempo normal, mantendo sua saúde física e mental.
E então, o que acha? Você entendeu como o estresse nos estudos pode ser prejudicial? Quer receber algumas dicas de como estudar sem estresse na faculdade? Não deixe de clicar para ler o nosso outro post que trata do assunto!