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6 impactos que o estresse nos estudos pode trazer, confira!

Escrito por FPS | 06/01/2022 12:30:00

A rotina de estudos acadêmicos envolve muitos trabalhos, semanas exaustivas de provas, grande pressão externa e cobrança por resultado. O que muitas pessoas não param para pensar é como tanta responsabilidade no dia a dia do estudante pode desencadear emoções negativas no decorrer do ano. Como consequência, muitos universitários sofrem de estresse nos estudos.

Diante disso, muitos alunos (inclusive do Ensino Médio) podem responder a isso de forma negativa, apresentando consequências psicológicas e biológicas. Se o estresse estudantil não for mitigado, poderá trazer impactos muito sérios para a vida do estudante.

Neste post, você verá 6 consequências que o estresse pode causar na vida acadêmica. Confira!

 

O que, exatamente, é o estresse? 

Antes de lhe falar sobre os impactos do estresse nos estudos, consideramos importante atualizar você sobre o que significa esse termo/condição.  

De acordo com o Dicionário Online Priberam de Português, o significado do substantivo masculino estresse é:

“Conjunto das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por vários estímulos ou agentes agressores, como o frio, uma doença infecciosa, uma emoção, um choque cirúrgico, condições de vida muito ativa e trepidante, etc.”

O fato é que o estresse é uma parte normal e natural de nossas vidas. É uma reação evolutiva que prepara nosso corpo para enfrentar uma situação difícil e potencialmente perigosa. O estresse tem múltiplos efeitos no corpo, mas seu objetivo essencial é nos preparar para uma ação imediata: lutar ou fugir. 

 

Causas do estresse acadêmico

Sempre há metas e prazos a cumprir. Passamos, pelo menos, cinco anos da nossa vida em um curso de graduação, podendo se estender para onze, se engatarmos residência, especialização ou pós-graduação. Todos esses anos implicam, ao longo do tempo, uma série de provas periódicas e exames de fim de semestre. Então, como estudar na faculdade sem estresse se ele já está embutido no sistema educacional?

Mas se o estresse é, por sua natureza, inerente ao perigo físico e a educação é um esforço de longo prazo, a mistura de estresse e educação pode ser uma fórmula para o desastre, não é mesmo?

Agora que você já sabe o que é e o que pode causar o estresse escolar, vamos aos impactos que ele pode ter nos estudos! Boa leitura!

Veja também:

 

1. Aparecimento de condições de saúde

De acordo com especialistas, o estresse pode estar associado a uma série de problemas de saúde ou mesmo agravá-los. Entre eles: hipertensão, diabetes e neurastenia, que se trata de um transtorno psicológico que leva o paciente a apresentar enfraquecimento do sistema nervoso central, causando fraqueza, esgotamento emocional, dor de cabeça e cansaço em excesso.

 

2. Dificuldade para tomar decisões

Embora o estresse tenha a função de nos fazer tomar atitudes de sobrevivência, um dos maiores problemas do estresse é o comprometimento mental, que pode afetar os processos de tomada de decisão, tudo para lidar com o contexto atual de forma rápida e decisiva.

3. Inquietude, ansiedade e hiperatividade

Pessoas estressadas, muitas vezes, podem apresentar um quadro semelhante ao TDH cujos sintomas são:

  • falta de atenção; 
  • inibição alterada da resposta; 
  • falta de controle dos impulsos;
  • incapacidade de atrasar a gratificação; 
  • falha de memória.

Apresentar esses sintomas pode ser de grande prejuízo para o aluno, pessoal e socialmente, pois ele terá dificuldades, como: 

  • não conseguir ficar todo o horário de aula dentro de sala; 
  • não fixar a matéria;
  • ficar interrompendo os professores desnecessariamente, por não conseguir controlar seu ímpeto;
  • irritar-se facilmente com professores, colegas e funcionários.

 

4. Baixa motivação para atividades acadêmicas

A motivação é um elemento diferenciador entre o desenvolvimento acadêmico adequado e inadequado. A motivação é de fundamental importância para que os alunos demonstrem interesse pela sua formação e predisposição para aprender.

Quanto mais motivado o aluno estiver, mais envolvimento terá no estudo, mais dedicação e atenção prestará às aulas, lições e trabalhos, consequentemente, mais fácil será o alcance de seus objetivos acadêmicos. Da mesma forma, a motivação lhes permitirá progredir em suas competências e habilidades, bem como superar suas limitações.

Dessa forma, um aluno desmotivado devido ao estresse não demonstra interesse e, consequentemente, não alcança bons resultados acadêmicos.

 

5. Medo de fracassar 

Para muitos estudantes, uma prova é só mais uma prova. Porém, para outros, envolve um processo de estresse e ansiedade que não só pode paralisá-los antes do exame ou fazê-los ter menos desempenho como também atingi-los fisicamente, causando dores de cabeça ou de estômago.

O fato é que é justamente esse medo de fracassar que o estresse pode causar que pode levar o aluno a não ter bons resultados. O medo pode deixar o aluno ansioso e, então, fazer com que ele tenha “brancos” na hora da prova.

 

6. Baixo desempenho e atraso na formatura

O baixo desempenho acadêmico costuma ser associado à falta de interesse dos alunos, preguiça e questões semelhantes. No entanto, como você viu lá atrás, o estresse na faculdade pode deixar o aluno desmotivado, e a desmotivação é um dos fatores que levam ao baixo rendimento. 

Como resultado, o baixo rendimento pode afetar as notas de tal forma que o estudante acaba reprovando em um ou mais módulos. Tudo isso, então, acaba virando uma “bola de neve” que, a longo prazo, também impactará o tempo que o aluno levará para se formar.

 

Como detectar o estresse nos estudos?

Depois de muito tempo sob muito estresse, o corpo pode apresentar as seguintes reações: 

  • sonolência;
  • cansaço e fadiga;
  • dores de cabeça;
  • dor de estômago;
  • bruxismo;
  • dor nas costas;
  • taquicardia ou palpitações fortes;
  • desajuste de apetite;
  • fraqueza do sistema imunológico;
  • dificuldades para dormir.

 

Como reduzir o estresse acadêmico e também preveni-lo?

Os especialistas insistem que, quando qualquer um dos sintomas acima mencionados aparecer repetidamente, medidas sejam tomadas para se evitar o estresse. As dicas de como reduzir o estresse mental são:

  • prepare um plano de tarefas;
  • aprenda técnicas de estudo;
  • aposte em uma alimentação saudável;
  • pratique exercício físico diário;
  • reserve um tempo para descansar;
  • durma de 6 a 8 horas por noite;
  • incorpore técnicas de relaxamento à sua rotina;
  • mantenha seu senso de humor.

Como você viu ao longo deste post, o estudante universitário passa por muita pressão, por isso, precisa aprender como lidar com o stress do dia a dia. Só assim conseguirá terminar os estudos em tempo normal, mantendo sua saúde física e mental.

E então, o que acha? Você entendeu como o estresse nos estudos pode ser prejudicial? Quer receber algumas dicas de como estudar sem estresse na faculdade? Não deixe de clicar para ler o nosso outro post que trata do assunto!